Sustentabilidade no poliuretano: rumo a um futuro eco friendly
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Nos últimos anos, a preocupação com a preservação do meio ambiente tem impulsionado diversos setores industriais a adotar práticas mais sustentáveis.
O mercado de poliuretano (PU), amplamente utilizado em uma variedade de produtos como espumas para isolamento térmico, estofados, calçados e revestimentos, não fica de fora dessa tendência.
Para tornar o PU um material mais amigável ao meio ambiente, há várias iniciativas em curso que incluem o desenvolvimento de matérias primas de origem vegetal, reutilização de espumas, entre outros.
Por isso, exploraremos aqui algumas das principais iniciativas que estão moldando um futuro sustentável para o mercado de poliuretano.
Polióis de fonte renovável: uma alternativa sustentável
Uma das maneiras mais promissoras de tornar o poliuretano mais sustentável é aumentar o percentual “verde” da formulação, optando por matérias-primas que tenham um perfil ecológico. Neste sentido, o poliol de fonte renovável é uma ótima opção para substituir parte dos polióis tradicionais, base petróleo.
Os polióis são componentes essenciais na formulação do PU e sua substituição parcial ou total por opções de fontes renováveis, como óleos vegetais, diminuindo o uso de recursos não renováveis e as emissões de gases de efeito estufa associadas à sua produção.
Nesse sentido, é importante ressaltar que a escolha por polióis bio-baseados não só agrega ao poliuretano um perfil ecofriendly, como também e estratégico reduzir a dependência de produtos baseados em combustíveis fósseis, que podem ser impactados por diversos fatores, como a disponibilidade global, volatilidade de preço do petróleo, entre outras.
Essa abordagem não apenas diminui a pegada de carbono do PU, mas também contribui para a conservação da biodiversidade.
Economia circular: reciclagem do poliuretano
A reciclagem de espumas de poliuretano é outra iniciativa crucial para reduzir o impacto ambiental desse material. Espumas de PU são frequentemente encontradas em produtos descartados, como colchões, móveis antigos e outros.
Entre outros aspectos, a economia circular visa estabelecer sistemas de coleta e reciclagem desses produtos, permitindo a reutilização dos materiais de PU e evitando que eles se acumulem em aterros sanitários.
Novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para processar espumas usadas e transformá-las em matéria-prima para novos produtos, fechando o ciclo de vida do material de forma mais sustentável.
A economia circular também pode ser implementada de outras maneiras. Um exemplo que acontece na SMARTPUR® é a adoção no uso de embalagens retornáveis para alguns produtos à granel e tecnologias de poliuretano, o que impacta diretamente na redução de embalagens de uso único e na sua cadeia de produção e transporte.
As possibilidades de reutilização são numerosas, como por exemplo o reuso de poliuretano aplicados a solados, pisos e pistas de atletismo, por exemplo.
Além disso, outra prática já comum na indústria de poliuretano é a reutilização de sobras de espumas do processo de laminação de blocos para a fabricação de espumas aglomeradas.
Elas passam por um processo de aglutinação com uma cola poliuretânica e são compactadas, resultando em blocos que podem ser laminados de acordo com a aplicação desejada.
Agentes expansores de baixo impacto ambiental
Os agentes expansores são componentes essenciais na fabricação de espumas de poliuretano, responsáveis por criar a estrutura celular que confere a essas espumas as características desejadas, como nível de passagem de ar, capacidade de isolamento térmico, etc.
No entanto, muitos agentes expansores convencionais contribuem para a depleção da camada de ozônio e têm alto potencial de aquecimento global.
Por essa razão, há um investimento constante no desenvolvimento de alternativas de agentes expansores cada vez menos nocivos à camada de ozônio, como e o caso dos agentes expansores de 4ª geração. São chamados assim, pois são o resultado de evoluções dos gases anteriormente utilizados, a saber:
- 1ª geração: CFC – Clorofluorocarbonos
- 2ª geração: HCFC – Hidroclorofluorocarbonos
- 3ª geração: HFC – Hidrofluorocarbonos
- 4ª geração: HFO – Hidrofluoroolefinas
Os agentes expansores de 4ª geração, além de estarem alinhados com as diretrizes globais de uso de gases refrigerantes, conferem à indústria de poliuretano alguns benefícios como o aumento de performance, segurança no manuseio pelas suas características não inflamáveis, entre outros.
Economia de recursos e potencialização da eficiência energética
Os poliuretanos rígidos são grandes aliados na economia de recursos naturais. Sua utilização na cadeia do frio, permite que equipamentos como refrigeradores, câmaras frigoríficas entre outros mantenham as baixas com menor uso de energia elétrica, atuando diretamente não aumento da eficiência energética e menor emissão de dióxido de carbono dos mesmos.
As características das espumas rígidas de poliuretano são fundamentais na cadeia do frio por seu alto poder de isolamento térmico quando comparado a outros materiais.
Essas são algumas das diversas iniciativas do mercado de poliuretano na busca por diminuir os impactos ambientais e por tornar o material mais amigável ao meio ambiente, utilizar o que há de melhor das suas características a favor da performance de suas aplicações
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